Empresas da China e dos Estados Unidos assinaram nesta quarta-feira em Pequim 20 acordos comerciais avaliados em nove bilhões de dólares, no primeiro dia da visita a Pequim do presidente americano, Donald Trump.
Continua depois da publicidade
Durante a cerimônia de assinatura, o vice-primeiro-ministro chinês Wang Yang chamou os acordos de “aquecimento” antes da reunião de cúpula China-EUA de quinta-feira, na qual Trump e o presidente chinês Xi Jinping assinaram contratos nos setores de gás e da soja.
Os acordos foram assinados na presença do secretário do Comércio americano, Wilbur Ross, no solene Grande Salão do Povo, na Praça de Tiananmen (Paz Celestial).
“Responder ao desequilíbrio do comércio com a China está no centro das conversações entre o presidente Trump e o presidente Xi”, declarou Ross.
Continua depois da publicidade
“Conseguir um tratamento equitativo e recíproco para as empresas é um objetivo comum”, acrescentou.
Sobre a questão do programa nuclear da Coreia do Norte, as relações comerciais devem ser o tema maior abordado na primeira visita Trump à China. O magnata durante a campanha eleitoral de 2016 acusou Pequim de ter roubado milhões de empregos dos Estados Unidos.
A bordo do avião que levava Trump a Pequim, um alto funcionário da administração americana comentou os “graves desequilíbrios na relação econômica bilateral, não apenas o déficit comercial, como também as regras injustas, como as transferências de tecnologia impostas às empresas americanas”.
Continua depois da publicidade
O déficit comercial americano a respeito da China não dá sinais de redução um ano depois da eleição de Trump.
Em meio à chegada de Trump a Pequim, a administração de alfândegas chinesa publicou que o excedente comercial com os Estados Unidos nos primeiros dez mees do ano alcançou 223 bilhões de dólares, 8% a mais em relação ao mesmo período de 2016.
Este excedente só se reduziu em outubro, caindo a 26 bilhões de dólares, frente aos 28,2 bilhões do mês de setembro (dado revisado), segundo a mesma fonte.
Continua depois da publicidade
dly-bar/jug/mml/me.zm/fp/cn
* AFP