A China indicou nesta segunda-feira (horário local) que o presidente da Interpol, Meng Hongwei, que desapareceu pouco depois de viajar para o país, está sendo investigado “por suspeitas de ter violado a lei”.

Continua depois da publicidade

Meng Hongwei “está sendo investigado por suspeitas, de acordo com as quais teria violado a lei”, segundo comunicado divulgado no site da Comissão Nacional de Supervisão, encarregada de apurar casos de corrupção de funcionários públicos chineses.

Meng Hongwei, de 64 anos, não dá sinais de vida desde 25 de setembro, segundo sua esposa, que informou à polícia francesa na noite de quinta-feira o “desaparecimento perturbador” de seu marido.

Sua milher afirmou neste domingo em uma coletiva de imprensa em Lyon (leste da França), onde fica a sede mundial da organização policial, que acreditava que seu marido estava em perigo.

Continua depois da publicidade

Em 25 de setembro, ele enviou uma mensagem curta por meio de uma rede social: “Aguarde minha ligação”. Em seguida, uma segunda mensagem com apenas um emoticon que simbolizava uma situação de perigo, de acordo com Grace Meng.

No sábado, o secretário geral da Interpol, o alemão Jürgen Stock, havia solicitado à China “um esclarecimento” sobre a situação do presidente da organização.

* AFP