O crescimento econômico da China foi de 6,9% em 2015, o mais baixo em 25 anos, anunciou o governo nesta terça-feira, confirmando a persistente tendência de queda na atividade no país.
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O número publicado pelo Bureau Nacional de Estatísticas (BNS), que corresponde à media das previsões dos analistas, se segue ao crescimento de 7,3% registrado em 2014.
Em relação ao quarto trimestre de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 6,8% em ritmo anual na China, acusando uma leve queda em relação ao trimestre precedente (+6,9%), como previam os analistas.
O setor de serviços foi responsável por 50,5% do PIB chinês no ano passado (48,1% em 2014), segundo o BNS, seguindo a tendência de crescimento registrada ao longo dos últimos 20 anos.
O resultado atende à proposta da China de depender menos das exportações e da indústria, e mais dos serviços e do consumo interno.
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A produção industrial chinesa avançou 5,9% em ritmo anual em dezembro, contra 6,2% em novembro, uma queda superior à esperada pelos analistas.
As vendas no varejo – barômetro crucial do consumo interno – perderam força no mês passado, mas avançaram 11,1% em um ano.
O crescimento do PIB ficou próximo da meta de 7% estabelecida pelo governo chinês, que para os próximos cinco anos tem como objetivo um crescimento mínimo anual de 6,5%.
A previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) era de crescimento do PIB chinês de 6,8% no ano passado e de 6,3% este ano.
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A desaceleração afeta a todos – e especialmente o Brasil – porque a China é um dos maiores importadores do planeta.
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