A retração permanece nas bolsas mundiais, nas quais os investidores deram mais peso às informações de desaceleração da economia chinesa do que o extraordinário lucro do banco norte-americano JP Morgan. Ou seja, a atividade produtiva de uma potência comercial tem maior importância para os mercados neste momento de incertezas globais do que resultados empresariais.
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Nos EUA, o JP Morgan revelou lucro de US$ 4,8 bilhões no segundo trimestre, ante US$ 2,7 bilhões nos três meses anteriores, superando estimativas de economistas. Na China, o governo divulgou vários dados econômicos, que confirmaram a sua indesejada desaceleração. Principal indicador, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu “apenas” 10,3% entre abril e junho, abaixo de 11,9% registrado no primeiro trimestre e de 10,5% previsto por analistas.
Os principais mercados asiáticos amargaram quedas, como Xangai (1,87%), Hong Kong (1,48%) e Toquio (1,12%). Também na Europa há generalizadas perdas, mas bem mais modestas, atingindo cerca de 0,5% em Londres e Frankfurt e quase 1% em Paris. Wall Street perde em torno de 0,8% neste momento, quando a Bolsa de São Paulo (Bovespa) recua cerca de 0,4%. No Brasil, o dólar está praticamente estável, sendo negociado a R$ 1,7640.