Chimarrão e rodeio

A origem do município começou com as famílias vindas do Rio Grande do Sul que foram abrindo picadas pela mata. Os primeiros vieram por Xanxerê e São Domingos até formar a Vila Saudades. Isso em 1950. Depois abriram picadas até Quilombo. Meu pai, Angelo Luís Toazza, veio para cá em 1953. Um morador doou uma imagem de São Tiago para a comunidade, que passou a levar o nome do santo. Com a emancipação, a denominação passou a ser Santiago do Sul.

Basicamente, a agricultura de subsistência sempre existiu. Mas o município teve um salto a partir de 1970, com a venda da madeira, que passou a ser uma fonte de renda para os proprietários de terras. Com o dinheiro, os cidadãos melhoraram a infraestrutura e as casas.

Hoje o que move o município é a agricultura familiar, principalmente com a produção de leite e aves.

O grande evento da cidade é o Rodeio Crioulo Nacional, realizado em fevereiro. Já está na 26ª edição e reúne cerca de 600 competidores do Sul do país. Neste período a população passa de 1,5 mil para 15 mil visitantes. Nesta época Santiago do Sul se destaca nacionalmente.

Sou natural daqui, onde moro há 58 anos. É bom caminhar pelas ruas, tomar chimarrão, pois todo mundo se conhece e se cumprimenta. É uma vida em comunidade. A maioria das pessoas tem casa própria. Há muito pouco roubo ou criminalidade e o nível de vida é muito bom. Aqui temos uma qualidade de vida invejada por muitas cidades. Vivemos com paz e tranquilidade.

Frase do prefeito

– É constituído por maravilhas naturais e pessoas de bem, trabalhadoras e ordeiras – Volmir Antônio Sotille.

Saiba mais

População: 1.431 habitantes

Localização: Oeste, a 69 km de Chapecó

Área: 73.56 quilômetros quadrados

Emancipação: 16/04/1994

Características: 60 quilômetros quadrados pertencem à área rural com o cultivo de milho, feijão e soja, além da criação de gado, suínos e aves