Francisco Eduardo Luz Lins antes de ser reconhecido como gestor de projetos esportivos, foi ídolo do futsal brasileiro e catarinense. Criado no Colegial, equipe do Colégio Catarinense de Florianópolis, Chico Lins passou pelo Joinville e depois pelo Videira, em 1989, época em que o time era bancado pela Pedigão. De lá, foi jogar na Espanha onde ficou por 10 anos. Confira a opinião dele:

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– Não é algo que me surpreende essa presença forte de Santa Catarina. O Estado tem bons jogadores, principalmente no interior. Com boa estrutura e patrocinadores, agregam atletas de fora e as equipes se tornam muito fortes. Há muito tempo somos um Estado de tradição no futsal. Desde a década de 1980 que o Estado é forte. Quando tinha as equipes da Perdigão, de Videira, e da Sadia, de Concórdia, que são grandes equipes. Depois surgiram outras equipes com outros patrocínios e outras cidades. Foi a época da Malwee de Jaraguá e da Krona, que ainda continua em Joinville. Florianópolis, mesmo sem grande apoiadores sempre chegou bem. Mas já são 30 anos de futsal de alto nível em SC.

O que falta é sempre mais apoio. A liga exige muitas viagens, grandes custos. Fora a estrutura de treinamentos. Exemplo disso é o Floripa Futsal. A equipe tem apoio da prefeitura, do governo do Estado, mas é pouco. Falta uma grande empresa como é a Krona para Joinville. Para as outras equipes chegarem e se manterem em alto nível, é preciso investimentos. Assim como no vôlei, o futsal de Santa Catarina é dependente de grandes investimentos do setor privado.

Todas as equipes de Santa Catarina têm chances de fazer um boa campanha. Jaraguá do Sul e Joinville sempre chegam e são as grandes forças do Estado. O Concórdia foi vice-campeão ano passado. O Blumenau está forte e o Floripa corre mais por fora. Nossos maiores adversários também são as equipes mais tradicionais: Orlândia e Carlos Barbosa. Mas o Sorocaba, time do Falcão, parece muito bem.

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