Em nota divulgada à imprensa, a companhia petrolífera Chevron Brasil reafirmou que nem ela nem seus executivos foram, até agora, formalmente notificados sobre qualquer ação judicial no sentido de impedir a saída desses profissionais do país.
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Dezessete executivos e funcionários da empresa não podem deixar o Brasil, de acordo com liminar concedida pelo juiz Vlamir Costa Magalhães, da 4ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em atendimento à ação movida pelo procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira.
A Chevron disse que tanto a empresa como seus empregados “acatarão qualquer decisão legal”, mas que irá se defender da decisão judical, bem como a seus empregados.
A empresa confirmou a identificação pela Marinha, na última sexta-feira, de uma mancha de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos.
Segundo a empresa, a mancha “apresentava um volume de meio litro, tinha uma espessura muito fina e apresentava uma extensão de um quilômetro”. O novo vazamento foi descoberto na mesma área em que a empresa registrou afloramento de óleo no último dia 4.
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No mesmo local, ocorreu um vazamento significativo de óleo, no dia 7 de novembro do ano passado. No último dia 15, a Chevron Brasil solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para suspender temporariamente a produção no Campo de Frade. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da petrolífera, Rafael Jaen, a decisão foi tomada por precaução.
Ainda na nota, a Chevron comunicou que irá efetuar um amplo estudo sobre a estrutura geológica de Frade, em parceria com seus sócios na exploração de petróleo na região.