Em 2013, o Figueirense fez apenas um gol de falta em toda a temporada, marcado por Wellington Saci na vitória sobre o Paysandu, no Orlando Scarpelli. No Estadual, o Furacão sofreu para chegar na semifinal e pouquíssimos gols nasceram de bola parada. Inclusive, essa era uma da preocupações do ex-técnico da equipe, Adilson Batista.
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No entanto, nesta temporada, em apenas seis jogos, a bola parada passou de um erro a um trunfo. Marcos Assunção é a peça fundamental dessa reviravolta, mas o trabalho do técnico Vinícius Eutrópio também é importante na mudança.
Foi o treinador que enxergou em Dudu o potencial para cavar faltas. Além disso, trabalhou cruzamentos e o posicionamento dos zagueiros.
– O Dudu nos incomodou muito no ano passado quando enfrentamos o Bragantino (ex-clube do atacante). Desta vez, utilizei ele em cima do Saci e conseguimos muitas faltas. Ele é muito ágil. O rival tem duas opções: ou param o Dudu com falta ou ele vai na cara do gol – analisou Eutrópio.
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– Essa é a minha característica, ir para cima e sofrer faltas. É bom que tenhamos bons cabeceadores e um ótimo cobrador de faltas – disse Dudu.
A bola parada do Figueira merece toda atenção do Avaí no clássico de domingo, às 18h30min, no Scarpelli. Mas o treinador não quer ser dependente de apenas um tipo de lance. Por isso, encaminha outras alternativas.
– Jogamos cinco partidas com três atacantes, mas quero ter alternativas de um meio de campo com quatro atletas, usando a qualidade do Marcos Assunção no passe – explicou.
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Gols no Estadual 2013
Bola rolando: 27
De escanteio: 1
De origem em falta: 3
De falta: 0
Pênalti: 1
Gols no Estadual 2014
Bola rolando: 3
De escanteio: 1
De origem em falta: 2
De falta: 2
Pênalti: 0