O mapeamento de áreas de risco em Jaraguá do Sul, que está sendo realizado pela GeoEnvi, empresa contratada para o serviço, já cadastrou 300 famílias em apenas duas semanas de trabalho. Segundo a geóloga responsável pelo estudo, Germaine Aline Bernhardt, esse número foi levantado apenas em três setores da cidade, perto do bairro Vila Lenzi. Faltam ainda cerca de 40 dias para encerrar a pesquisa e os técnicos da GeoEnvi ainda precisam entrevistar moradores das localidades de Tifa Theilacker e Tifa da Mosca, além dos bairros João Pessoa e Jaraguá 84 e as ruas Francisco Winter, Erich Aben e João Firmino. No total, são 20 áreas e 3.100 edificações a serem cadastradas.

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A geóloga destaca que até o momento a população está sendo receptiva com os técnicos.

– O folder distribuído pela Defesa Civil nos ajudou muito neste sentido, já que estas comunidades foram esclarecidas previamente de como funciona o nosso trabalho – , salienta.

O secretário de Defesa Civil de Jaraguá do Sul, Marcelo Prochnow, orienta que a população continue colaborando com os pesquisadores.

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– A gente pede a compreensão e colaboração já que este estudo é muito importante na prevenção de eventuais desastres -, solicita.

Depois de mapearem todas as famílias, a empresa deve emitir um relatório e entre as informações estará as condições das residências e e as obras que deverão ser feitas para melhorar a situação dessas moradias. A GeoEnvi foi contratada pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (Ceped/UFSC).

A atividade integra um conjunto de ações da Secretaria Nacional da Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional. O Governo Federal iniciou um amplo estudo sobre vulnerabilidade a desastres naturais junto a 821 municípios brasileiros.

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