A reunião programada para segunda-feira (3), dos chefes dos poderes Legislativo e Judiciário com o governador Carlos Moisés da Silva deve resultar em solução para o pagamento da dívida da Secretaria Estadual da Saúde com fornecedores. Esse é o entendimento do procurador-geral de Justiça, Fernando Comin.

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Segundo ele, são várias as ações que poderão ser adotadas, como o estabelecimento da tabela de preços do governo, que resultaria numa economia de R$57 milhões (-22%), e a estruturação dos núcleos de apoio técnico ao poder judiciário e defensores, centralizados na capital, e que prestariam assessoramento à distância para todas as regiões.

O Ministério Público/SC instaurou inquérito para apurar a dívida de R$ 334 milhões na Secretaria Estadual da Saúde. Cerca de 30 fornecedores ameaçam interromper a entrega de insumos aos hospitais caso não recebam um cronograma de pagamento. São dívidas decorrentes de 2017 e 2018. OS pagamentos de 2019 estão em dia, assegura o governo.

No mesmo inquérito, o secretário estadual da saúde, Hélton Zeferino, afirmou que em caso de interrupção no fornecimento pelos credores, em nove dias os centros cirúrgicos seriam fechados e, as UTIs, em 14.

Para o encontro das 10h30, na sede do Ministério Público, o procurador convidou, além do governador, os presidentes da Alesc, Júlio garcia, do Tribunal de Justiça, Rodrigo Collaço, e do Tribunal de Contas, Adircélio de Moraes Ferreira Júnior. Com um compromisso entre todos os poderes, Comin acredita que o impasse será solucionado.

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