Preso na madrugada desta quinta-feira, o traficante Nem, apontado como chefe do tráfico da Rocinha, no Rio de Janeiro, estava com R$ 180 mil em dinheiro dentro de uma mala. A quantia estava dividida em reais (R$ 59,9 mil) e euros (50,5 mil). A informação é dos policiais militares do Batalhão de Choque, divulgada pelo site G1.

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Além do dinheiro, os agentes apreenderam dentro do Toyota Corolla cinco celulares. Nem estava escondido dentro de uma mala no porta-malas do carro. Ele foi preso depois da chegada de policiais federais em um estacionamento próximo ao Clube Naval, na Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Sua Segurança: jornalistas comentam prisão de chefe do tráfico

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Junto com Nem, outras três pessoas foram presas. As três se apresentaram como advogados – uma delas disse que seria cônsul honorário da República Democrática do Congo. No entanto, nesta quinta-feira, o Congo informou que não tem cônsul honorário no Brasil.

Rocinha será ocupada até domingo

O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral afirmou nesta quinta-feira, em entrevista ao RJTV, da TV Globo, que o processo de ocupação da Favela da Rocinha, na zona sul, será concluída até o próximo domingo para receber a primeira etapa da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro.

Cabral informou que o líder do tráfico na Rocinha e os demais criminosos que forem detidos durante a ocupação na comunidade serão transferidos para presídios federais fora do Rio.

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A prisão de Nem

Na madrugada desta quinta-feira, o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu o traficante Antônio Bonfim Lopes, o “Nem”, considerado o chefe do tráfico da Favela da Rocinha.

Nem estava em um automóvel Corolla quando foi abordado pelos policiais. O veículo teria chamado a atenção de policiais ao tentar deixar a favela no momento em que eram realizadas blitze na região.