O chefe do serviço de inteligência das Forças de Segurança Interna (FSI) no Líbano, Wissam al-Hassan, morreu no atentado que sacudiu Beirute nesta sexta-feira, afirmou à AFP uma fonte do governo.

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O general Hassan era ligado a Saad Hariri, líder da oposição libanesa hostil ao regime de Damasco, e era considerado um dos principais candidatos para assumir o comando das FSI no final do ano.

Os serviços de inteligência das FSI desempenharam um papel crucial na prisão, em 9 de agosto, do ex-ministro libanês Michel Samaha, partidário do regime sírio, como parte de um caso de explosivos apreendidos que deviam ser armazenados no norte do Líbano.

Samir Geagea, um dos líderes da oposição, afirmou à imprensa que o general havia acionado “medidas de segurança excepcionais” para se proteger de eventuais ataques.

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– Ele tinha levado sua esposa e seus filhos para Paris porque sabia que era visado – acrescentou.

Os serviços de inteligência das FSI desempenharam um papel crucial na busca dos responsáveis pelos atentados e assassinatos que tiveram como alvos personalidades políticas entre 2005 e 2008 e pelos quais Damasco foi acusado, principalmente pela morte do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, pai de Saad, em 2005.

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