Chefe de segurança do Presídio Regional de Blumenau nega que preso tenha feito postagem de dentro da unidade prisional

No sábado, um dia depois de Paulo César Vieira ter atropelado duas pessoas na Rua Estanislau Schaette e ter sido preso, uma mensagem pedindo perdão apareceu na página do jovem de 23 anos. Na postagem postada no sábado, quando ele já estava detido, estava a seguinte frase: “Perdão Deus..perdão a todos…jamais foi a minha intenção …agora vou pagar o que fiz. Que Deus me perdoe. Estou muito mau com isso tudo”.

Nesta segunda-feira, após o Jornal do Almoço da RBS TV veicular a reportagem sobre o caso, na página do jovem havia um recado do irmão dele, Rafael, falando que a postagem havia sido feita por ele: “Eu nunca deveria ter entrado no Face do Paulinho. Desculpa a todos”.

O chefe de segurança do Presídio Regional de Blumenau, Androcélis Metzdorf, negou que o Paulo teria atualizado as redes sociais de dentro do presídio:

– Ele não teve acesso a nenhuma rede social. Ele está isolado no Centro de Observação e Triagem desde sexta-feira à noite e ele afirmou que foi a família dele que fez a postagem.

Nesta segunda-feira, a mensagem de perdão foi excluída da rede social.

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Paulo César Vieira, de 23 anos, teve a prisão em flagrante convertida por prisão preventiva. Ele está no Presídio Regional de Blumenau.

A decisão da juíza substituta da 1ª Vara Criminal de Blumenau, Marta Regina Jahnel, atendeu ao pedido do Ministério Público ainda na sexta-feira, dia do acidente. Vieira atingiu um ponto de ônibus e matou duas pessoas.

Na decisão, a juiza afirma que a conduta de Vieira “vitimou duas pessoas, e o fato causou grande repercussão social. O autor dos fatos se encontrava em estado de embriaguez, não possuía habilitação, dirigia em alta velocidade e trafegava na contra-mão de direção, tendo invadido o passeio da via pública e colheu as vítimas em um ponto de ônibus ali situado, o qual também foi destruído. Nesse contexto, há forte probabilidade de reiteração criminosa. Assim, a prisão preventiva afigura-se como medida necessária para garantia da ordem pública”.