O chefe das FARC, Rodrigo Londoño, disse neste domingo estar “considerando” adiar a entrega de armas do grupo rebelde após da captura de um guerrilheiro que trabalhava na implementação do acordo de paz na Colômbia, fato que o governo disse estar “esclarecendo”.
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“Diante da captura de Yimmi Ríos, que está (realizando) tarefas relacionadas com a implementação (do acordo de paz) estou considerando ordenar o adiamento (da) entrega de armas”, disse no Twitter Londoño, conhecido pelo nome de guerra de “Timochenko”.
Momentos depois, o governo divulgou a jornalistas a “versão oficial” do ocorrido com Ríos, na qual informou que ele “efetivamente foi preso nesta manhã” em meio do que apontava ser uma confusão.
“Ele tinha uma ordem de prisão suspensa por Resolução Presidencial”, mas essa suspensão havia sido feita para “o nome que ele deu”, que respondia a “seu codinome na organização e não a seu nome real”, explicaram.
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“Neste momento ele está na audiência de custódia e estão fazendo as gestões correspondentes para esclarecer à justiça que se trata da mesma pessoa”, acrescentou.
Ríos se encontrava em Bogotá desde há dois meses, “realizando tarefas próprias do processo de paz dirigidas à consolidação das listas dos membros das FARC que vão fazer sua passagem à legalidade”, esclareceu o governo.
O chefe das FARC não fez um novo pronunciamento após o esclarecimento oficial.
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