Principal suspeito foi preso em Foz do Iguaçu pela DIC de Blumenau (Foto: Polícia Civil, Divulgação)
Um dos maiores traficantes de skunk — a chamada supermaconha — de Blumenau e região foi preso em uma operação que capturou também outros 10 suspeitos de associação criminosa, tráfico e lavagem de dinheiro. Apenas em uma das apreensões de entorpecente feitas, a Polícia Civil estimou prejuízo de R$ 3 milhões aos bandidos.
A operação “Al Capone” ocorreu na segunda-feira (25), em Blumenau, Balneário Piçarras, Barra Velha e Foz do Iguaçu (PR). Era no estado vizinho que estava o principal alvo, contou o delegado Ronnie Esteves. Ex-morador de Blumenau, ele se mudou no ano passado ao ter uma carga de 340 quilos de maconha apreendida pela Divisão de Investigação Criminal.
Ele é apontado como o grande fornecedor do tráfico. A droga saía de Foz do Iguaçu e era distribuída por Blumenau e região através dos outros traficantes. A investigação se intensificou a partir de 2022, quando, depois de algumas apreensões, a Civil percebeu que as drogas vinham do mesmo local. Durante esse período, o homem é suspeito de ter movimentado mais de três toneladas de maconha.
Nesta segunda, então, os agentes foram cumprir a prisão preventiva contra ele, que estava morando em Foz com a família. Nas buscas, pouco mais de 550 quilos de skunk foram apreendidos, quantidade avaliada em R$ 3 milhões.
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A Justiça também autorizou o bloqueio e sequestro de valores e bens (entre eles dois carros e uma moto) do grupo. Os 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas quatro cidades, além de 10 dos 13 de prisão expedidos. Três suspeitos seguem foragidos e uma pessoa foi presa em flagrante.
O inquérito deve ser finalizado até o fim do mês. Por enquanto, Esteves já identifica os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Os criminosos mais procurados de SC; veja
Dario de Souza, matou uma mulher em Vidal Ramos, no Alto Vale, com um tiro na cabeça. Foi em 1995 e ele deixou uma arma ao lado para simular suicídio (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Messias de Jesus Santos possui dois mandados de prisão por conta de dois assassinatos na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Yure de Oliveira Fernandes é condenado por crimes de roubo e homicídio qualificado (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Delfino da Silva é condenado a mais de 54 anos de prisão por roubo, tráfico e posse de arma (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Em 19 de outubro de 2019, Diego Almeida de Paula fugiu da Penitenciária de Itajaí. Ele é condenado por homicídio qualificados e furtos (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Antonio Francisco Conrado Neto foi outro que fugiu da prisão, mas da Colônia Agrícola de Palhoça, em dezembro de 2019 (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Jean Santos de Oliveira possui em seu desfavor três mandados de prisão (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Eugênio Rodrigues do Prado cometeu homicídio e é envolvido em associação ao tráfico (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Daniel Mariano roubou, matou e integrou facção criminosa em Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Geziel de Vargas quebrou as regras de monitoramento eletrônico em 2018. Ele é condenado por integrar facção criminosa, tráfico e assassinato (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
John Emerson Lima Rosa também é conhecido como Neguinho e Pará, condenado por roubo e homicídio qualificado na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Os crimes de Gustavo Amarilla (roubo, furto e homicídio qualificados) foram cometidos na região de Lages (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Silvana Seidler foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver da própria filha (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Gabriel Maurilio Ilha é condenado há quase 83 anos de prisão por homicídios relacionados a disputas entre facções (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Marcos Alves da Veiga também é conhecido como Kidon, Quinho, Marquinho, Kikito e Cadeirante e procurado por “diversos homicídios”, segundo a polícia (Foto: Divulgação, Polícia Civil)