O chefão de uma organização criminosa que fazia o envio de cocaína para a Europa e África foi preso em um apartamento de luxo de Itajaí nesta terça-feira (2). A ação, batizada de Narcopesca, fez parte da segunda fase da operação Hinterland, da Polícia Federal do Rio Grande do Sul. Além de Itajaí, em Santa Catarina mandados foram cumpridos em Itapema e Florianópolis.
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O alvo principal seria o líder do grupo, que fazia toda a logística de transporte de grandes carregamentos de drogas em embarcações pesqueiras. Nesta nova etapa, policiais federais cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, além do sequestro de imóveis, veículos, embarcações e bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas e pessoas jurídicas, totalizando cerca de R$20 milhões.
No ano passado, durante a primeira fase, a operação apurou o envio de 17 toneladas de cocaína para a Europa utilizando portos. Neste ano, calcula a Polícia Federal, a organização criminosa fez o transporte de aproximadamente 4,6 toneladas de cocaína que iriam para Europa e três toneladas de haxixe que viriam para o Brasil.
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Três prisões preventivas ocorreram em Florianópolis (de um comandante de embarcação), Itajaí e Angra dos Reis (RJ). Outras duas pessoas não foram encontradas e são consideradas foragidas. Além disso, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades catarinenses e no Rio Grande do Sul.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 33 anos de reclusão.
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