A permanência da Chapecoense na Série A do Campeonato Brasileiro passa pela resolução de um problema sob o comando de Guto Ferreira. Desde a chegada do treinador, que substituiu Gilson Kleina, a equipe não passa um só jogo sem sofrer gols. A média de tentos tomados na competição é de quase 1,5 por confronto (38 em 26 partidas). Somente com Guto, a média é de 1,6. Não houve um só compromisso desde então sem que a Chape não fosse vazada: 16 gols em 10 jogos. Mesmo quando vence, a equipe verde não sai de campo sem a meta intacta.
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Tanto que as três vitórias com Guto Ferreira no comando fora de virada. O Verdão saiu atrás e ganhou por 2 a 1 diante do Corinthians, Atlético-PR e Internacional. No empate por 1 a 1 com o Paraná, não foi diferente. A quantidade de gols sofridos faz do time a terceira pior defesa do campeonato. São quase três gols tomados a cada dois jogos. Se for assim, o ataque precisa produzir ainda mais para que a Chapecoense vença.
— Nós sabemos de nosso potencial e do que mais podemos fazer. Temos que achar o equilíbrio. Nossas vitórias nas últimas duas partidas nos mostraram que somos capazes e é isso que temos que ter em mente – disse o atacante Leandro Pereira.
Sofrer gols e na quantidade quem a equipe tem sofrido incomoda. O próprio Guto Ferreira já externou isso em entrevistas coletivas. Mas não ficou apenas na lamentação. O treinador tem feito testes e alterações no time titular até encontrar o que considera mais equilibrado. Porém, as formações não ganham sequência por causa dos cartões. No jogo contra o Fluminense, o revés por 2 a 1 na última segunda-feira, o zagueiro Thyere e o meia Doffo estavam suspensos. E haverá mais alteração na partida seguinte, domingo contra o Ceará, a situação se repete. O zagueiro Douglas é baixa certa por ter sido expulso.
Enquanto tenta diminuir a soma de gols sofridos, a Chapecoense busca aumentar a soma de pontos. Com 28 pontos até agora, tem mais 12 jogos para juntar mais 17 e alcançar os 45, tidos como suficientes para a permanência.
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