Quando Nivaldo foi chamado no final da partida contra a Ponte Preta para substituir o goleiro Sílvio, a torcida comemorou na Arena Condá como um os três gols na vitória conquistada na noite de quarta-feira, que valeu vaga na segunda fase da Copa Sul-Americana.
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Afinal o goleiro de 41 anos representava a “ponte” entre uma Chapecoense que em 2006, quando ele chegou, lutava para sobreviver, com orçamento inferior a R$ 1 milhão por ano, até o tempo atual de farto orçamento de R$ 40 milhões no ano.
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Se há dez anos o clube tinha dificuldade até com uniforme de treino, agora está entre os dez melhores do Brasileirão e classificado para a segunda fase de uma competição internacional.
Antes do jogo contra a Ponte Preta, em que venceu por 3 a 0, o técnico da Chapecoense, Vinícius Eutrópio, pediu no vestiário que o grupo conquistasse a vitória para homenagear quatro jogadores: Nivaldo, Nenén, Wanderson e Rafael Lima, que viveram a fase em que o clube figurava nas Séries C e D do Campeonato Brasileiro.
– Pedi que eles representassem bem o clube e dessem esse prêmio
O treinador também torcia para que o time pudesse abrir uma vantagem no marcador, para colocar o goleiro, para que ele pudesse participar de todas as competições disputadas pelo clube..
Deu tudo certo. A Chapecoense ganhou, classificou e o treinador pôde fazer a homenagem aos atletas “históricos”.
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O meia Nenén, que como Nivaldo participou de todos os acessos, desde a Série D de 2009, jogou as duas partidas da Sul-Americana.
Wanderson e Rafael Lima, que subiram com o clube para a Série B em 2012 e, para a Série A, em 2013, também jogaram.
É o reconhecimento com jogadores que ajudaram o clube a crescer e estar entre os melhores do Brasil. E quem sabe Nivaldo possa estar ao lado do diretor Cadu Gaúcho, que chegou a jogar com ele a Série D, numa futura Libertadores.
Para um time que já subiu tanto nos últimos dez anos, nada é impossível.