A Chapecoense vai recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão da Federação Catarinense de Futebol, portões fechados aos torcedores para o jogo contra o Avaí, marcado para a tarde de domingo, às 17h, pela nona rodada do Campeonato Catarinense 2018. A ação, inclusive, foi redigida na noite de sexta-feira, logo após a FCF não liberar de forma definitiva o acesso de torcedores na partida, uma vez que o prazo para um novo laudo venceu na quinta-feira.
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No ano passado, a Comissão de Segurança da Polícia Militar deu um prazo de 120 dias para que a Chapecoense adotasse algumas medidas necessárias para garantir mais comodidade e segurança aos torcedores na Arena Condá, entre elas uma cerca ou acrílico de 2m10cm nas alas Norte e Sul.
– O laudo está vencido, a data de validade do laudo era até ontem (quinta-feira), dia 15, e não existe um laudo novo, e quem faz um laudo novo é a Comissão de Vistorias da Polícia Militar, de Florianópolis. Então, como não tem laudo, por força do Estatuto do Torcedor é obrigado que seja de portões fechados, até que seja apresentado um novo laudo – disse o diretor de competições da Federação Catarinense de Futebol, Fábio Nogueira.
Na noite de quinta-feira, a Federação suspendeu o acesso da torcida, via Informativo de Modificação de Tabela, pela ausência de laudo técnico de segurança. Antes, no período da tarde, a Polícia Militar fez a vistoria no estádio. Os policiais confeccionaram um relatório que foi encaminhado à Comissão de Segurança da Polícia Militar, que fica em Florianópolis.
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O gerente administrativo da Chapecoense, Carlinhos Almeida, que acompanhou a vistoria, disse entender que a medida não é necessária por não haver histórico de invasões do estádio e que nem a Fifa exige isso. Em Santa Catarina, porém, há estádios que tem acrílico, como o Orlando Scarpelli, e outros que não tem, como por exemplo a Arena Joinville.
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