O final do primeiro turno se aproxima e a Chapecoense segue forte na briga pelo acesso à elite. Mas se quiser jogar a Série A, além de conquistar a vaga em campo, o Verdão terá de solucionar outro problema: a capacidade da Arena Condá está abaixo dos 15 mil lugares exigidos pela CBF para jogos da primeira divisão.
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Atualmente, o estádio suporta, no máximo, 12,8 mil torcedores. Pouco mais de 7.500 acompanharam o empate em 2 a 2 com o Paraná, no último sábado. Segundo o gerente de futebol do clube, Carlos Almeida, um representante da CBF esteve em Chapecó e atestou que a capacidade seria para 14 mil lugares em caso de ampliação das saídas.
Para Fernando Mattos, representante da Prefeitura de Chapecó que administra o estádio, algumas adequações, como o rebaixamento da ala Sul, seriam suficientes para que a exigência da CBF seja atendida.
As alas Sul e Norte foram reformadas nos últimos anos. Faltam as alas Oeste e Leste (a mais deteriorada). E a boa campanha da Chape pode acelerar as licitações para novos reparos.
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– Se o time subir, a ampliação vira a nossa prioridade – garante o deputado estadual Gelson Merísio, adiantando que uma avaliação será feita no final do turno para encaminhar o adiantamento do processo.
O projeto da nova Arena Condá, com capacidade para 25 mil pessoas, já existe. Falta licitar. O custo é estimado em R$ 7 a 8 milhões.
Para Sandro Pallaoro, presidente da Chape, a licitação teria que estar concluída até novembro e as obras iniciadas em dezembro, para que haja tempo hábil para a construção da nova ala.
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– Teríamos seis meses para concluir – disse Pallaoro, reiterando que o cálculo para que se decida pela realização da obra é a Chapecoense atingir 40 pontos no primeiro turno.
O Verdão já soma 33 e disputará mais 15. Basta fazer 50% de aproveitamento para seja lançada a nova etap