A Chapecoense é mesmo um “case” a ser estudado. Além da ascensão meteórica e as contas em dia em qual outro time do mundo a direção consultaria o técnico para ver se ele continua ou não no comando? Pois foi isso que aconteceu na terça-feira, na Arena Condá.
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O diretor de Futebol, Mauro Stumpf, e o gerente de Futebol, Cadu Gaúcho, tiveram uma conversa com o técnico Celso Rodrigues para saber se ele pretende continuar a carreira como efetivo ou voltar a ser auxiliar.
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– O que fico acertado é que ele vai pensar também a situação dele, os prós e os contras. Como ele é daqui, é nosso amigo, estamos deixando à vontade para tomar a decisão mais correta – disse Stumpf, para os veículos do Grupo RBS. O diretor afirmou que, possivelmente no retorno de Goiás, haverá uma definição.
A situação até pode parecer absurda para quem vê de longe, mas se explica pelas circunstâncias que a Chapecoense viveu em 2014. Celso era segundo auxiliar e virou técnico com a demissão de Dal Pozzo e seu braço direito, Lucianinho. Tirou o time da zona de rebaixamento e foi mantido “interino” durante 14 rodadas.
Acabou sendo substituído por Jorginho que ficou outras 14 rodadas e foi demitido. Celso Rodrigues novamente foi chamado, com o time na zona de rebaixamento, e manteve o time na Série A. Mas ainda é visto por alguns como alguém que está iniciando na carreira de treinador.
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Ao final da partida contra o Cruzeiro, Rodrigues fez mistério e disse que “o futuro a Deus pertence”.
Mas na reapresentação do grupo, na terça-feira, Celsão, como é chamado, estava muito feliz. Participou do recreativo com os jogadores que chegaram a brincar com ele.
– Não sabe jogar – brincou Rafael Lima.
O presidente do clube, Sandro Pallaoro, disse que há tempo para avaliar bem a situação.
– Não vamos nos precipitar – disse. Só não dá para espera até o Brasileirão do ano que vem e manter o Celso como interino até lá.
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Uma das novidades no treino foi a ausência de alguns jogadores, como Danilo, Fabinho Alves, Rodrigo Biro, Bruno Silva e Leandro.
A tendência que nenhum deles jogue contra o Goiás. Fabinho Alves encerrou o contrato e há rumores de ele possa ir para o Joinville. Danilo disse que ganhou férias antecipadas pois atuou em todos os jogos. Ele afirmou que seu contrato encerra dia dez de dezembro e que ainda não sabe seu destino.
– Meu empresário não me passou nada – disse. Mas há sondagens de times como Cruzeiro, Vasco, Fluminense e Ponte Preta. Portanto é difícil ele permanecer na Chape.
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Rodrigo Biro e Bruno Silva devem voltar para a Ponte Preta. A Chapecoense tem interesse em ficar pelo menos com o volante. Leandro também se destacou no campeonato de deve ir para um time do eixo Rio-São Paulo.