A disputa de pênaltis é o ponto forte de emoção em um jogo que vale taça. Em 1994 e 2006, Brasil e Itália se tornaram tetracampeões mundiais após Taffarel e Buffon brilharem nas penalidades. No domingo às 16h, Chapecoense e Figueirense duelam em partida única pelo título do Campeonato Catarinense. E o campeão pode ser conhecido através das batidas da marca da cal. A última – e única – vez que o Catarinense teve a decisão nos pênaltis foi em 1948, quando o América de Joinville levou a melhor sobre o Paula Ramos da Capital.
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O regulamento do Estadual 2018 não prevê qualquer tipo de vantagem ao Verdão do Oeste, exceto a de ser o mandante do jogo decisivo que acontece na Arena Condá. Isso se dá pelo time ter feito a melhor campanha na primeira fase, quando terminou com 41 pontos, cinco a mais que o segundo colocado Figueirense, que somou 36 pontos depois de 18 partidas.
Se a final terminar empatada nos 90 minutos, os goleiros têm a chance da consagração nos pênaltis. De um lado, Jandrei. O titular da Chape é o guardião da melhor defesa do Estadual com apenas oito gols sofridos. Do outro está Denis. O camisa 1 do Figueirense é o dono da segunda zaga mais eficiente, sendo vazada só 14 vezes.
No atual Catarinense, a Chapecoense teve só um pênalti contra. No empate por 2 a 2 diante do Brusque, Jean Dias converteu a batida. Ainda foram outras três penalidades a favor, com 100% de aproveitamento: dois gols de Wellington Paulista e outro anotado por Guilherme.
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– A única vantagem é jogar na frente do nosso torcedor e ter o apoio dele. Espero que eles lotem a Arena e nos empurrem. Sabemos que será um jogo difícil e que vai exigir muito. Temos nos preparado muito para essa final. A gente tem que manter o equilíbrio e focado na decisão para desempenhar o melhor papel – disse Jandrei, que no ano passado brilhou na classificação da Chape contra o Defensa y Justicia, da Argentina, na Copa Sul-Americana.
Do lado Alvinegro, a situação é inversa. O Figueirense teve um pênalti a favor. Contra o Avaí no turno, João Paulo converteu a cobrança no empate por 3 a 3. Ainda foram três marcações contrárias, e Denis não conseguiu defender nenhuma delas diante de Marquinhos, do Avaí, Rafhael Lucas, do Inter de Lages, e de Grampola, do Joinville.
– Trabalhamos focados o campeonato todo. Estamos felizes de estar na final. Vamos fazer uma grande semana de treinos e estudar bem o nosso adversário em todos os aspectos – falou Denis, que nesta temporada saiu derrotado da disputa de pênaltis frente ao Atlético-MG pela Copa do Brasil.
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