Pela primeira vez no modelo de pontos corridos Santa Catarina tem quatro times na elite do futebol brasileiro, o que acaba criando um campeonato a parte entre os clubes do Estado. Neste domingo, às 18h30min, na Arena Condá, acontece o último clássico regional do Estado no primeiro turno.
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Confira a tabela da Série A do Brasileirão
A partida que encerra os clássicos catarinenses na primeira parte do Brasileirão é Chapecoense x Figueirense. E se vencer, o Verdão do Oeste pode assumir a ponta da tabela dessa disputa regional. Até agora, o único time que conseguiu vencer dois clássicos foi o Joinville. Se na Série A, o JEC é um dos piores times do torneio e luta para não ser rebaixado, nesse campeonato fictício entre os times de SC o Tricolor do Norte é líder.
Duelo vale para ficar bem na tabela
O Joinville venceu o Avaí e o Figueirense, ambos por 2 a 0, e só perdeu para a Chapecoense, quando o técnico Hemerson Maria foi demitido. O Figueirense é o time com pior campanha, apenas um ponto marcado contra rivais de SC.
Além da rivalidade regional, a partida deste domingo é muito importante para os clubes chegarem a uma das mais importantes metas da Série A. Aqueles times que conseguem marcar 25 pontos no primeiro turno têm baixas chances de serem rebaixados ao final do campeonato, tendo alcançado mais de 50% dos pontos necessário para escapar da degola – que são 45 pontos.
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À parte a matemática, esse confronto vale muito, pois, nos últimos tempos, a rivalidade entre os dois times tem se acirrado. Principalmente depois da Série A do último ano. Confira alguns tópicos que apimentam ainda mais esse último clássico catarinense do turno.
Invencibilidade alvinegra
Desde o primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B de 2013, a Chapecoense não sabe o que é vencer o Figueirense. Depois disso foram sete jogos e nenhuma vitória do Verdão. O Alvinegro ganhou quatro vezes e empatou outras três. Esse longo jejum incomoda demais a Chape:
– Eu me incomodo com isso. A obrigação é de vencer. Não adianta passar a responsabilidade. Tem que assumir o nosso papel, ainda mais em casa. A gente tem a chance de reverter no domingo – garantiu o volante Bruno Silva.
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O Alvinegro quer aproveitar essa freguesia para melhorar seu desempenho longe de casa. Na Série A, o Figueira tem 16% de aproveitamento como visitante, sendo que em oito jogos conquistou apenas quatro pontos. Foram seis derrotas, um empate e uma vitória.
Reclamações de ambos os lados ?
Após ser derrotado por 1 a 0 no Orlando Scarpelli, o presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, fez um desabafo inesperado: reclamou do descaso e insegurança que passaram os dirigentes do Verdão na casa do adversário.
Segundo Pallaoro, a diretoria do Verdão não teve um camarote a sua disposição, teve que pedir ajuda do presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho, e alguns dos dirigentes que tiveram que ir para as cadeiras numeradas foram insultados e quase agredidos.
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Em resposta oficial, o Figueirense alegou que o camarote que costuma ser oferecido aos visitantes estava com um problema de estrutura (mesma alegação que havia feito ao pessoal da Chapecoense), mas que foi proposta uma alternativa viável, porém, insuficiente pelo excesso de dirigentes que vieram do Oeste. ?
A rixa entre Argel e Sandro Pallaoro
Após o empate com a Chapecoense por 1 a 1 na Arena Condá, durante o Catarinense deste ano, o técnico do Figueirense, Argel Fucks, soltou o verbo na entrevista coletiva. O treinador ficou chateado por uma montagem feita e divulgada em Chapecó antes da partida. Na imagem, feita com uma foto dele no Furacão em 2012 – quando treinou pela primeira vez o Alvinegro -, é creditada a ele uma frase em que teria dito que jogar em Chapecó é como atuar em campo neutro. Irritado, ele disse que a informação era falsa e sobrou crítica até para o presidente do Verdão, Sandro Pallaoro.
A rixa entre o presidente da Chapecoense e Argel começou quando o nome do treinador surgiu para assumir o Verdão no ano passado. Parecia tudo certo quando Pallaoro não aceitou. O treinador não gostou. Pouco tempo depois, assumiu o Alvinegro e venceu na Arena Condá no primeiro encontro na Série A.
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– Eu sou um cara íntegro no futebol, as pessoas me conhecem de norte a sul e a hora que eu perder para Sandro Pallaoro e Cláudio Gomes (diretor do Criciúma) eu paro – declarou aquela vez Argel.
FICHA TÉNICA
CHAPECOENSE
Danilo; Apodi, Rafael Lima (Vilson), Neto, Dener Assunção; Elicarlos, Bruno Silva, Gil (Nenén); Tiago Luís, Ananias e Bruno Rangel
Técnico: Vinícius Eutrópio
FIGUEIRENSE
Alex Muralha; Sueliton, Thiago Heleno, Saimon, Cereceda; Paulo Roberto, João Vitor, Fabinho, Carlos Alberto; Dudu e Marcão
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Técnico: Argel Fucks
Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (MG-Fifa), auxiliado por Rosnei Hoffmann Scherer (SC) e Helton Nunes (SC)
Horário: 18h30
Local: Arena Condá, em Chapecó
Ingressos: R$ 40 (Geral), R$ 60 (Sociais) e R$ 100 (Cadeiras)