Em comunicado na tarde desta sexta-feira, a direção da Chapecoense encerrou a negociação para renovar o empréstimo do atacante Leandro Pereira. Segundo a nota oficial, o clube fez o que podia em termos financeiros, dentro das diretrizes de não exceder certo patamar salarial. Ainda de acordo com o Verdão, o destino do jogador deve ser um time do exterior.
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Nos bastidores da Chape circulou a informação de que o atacante pediu salário de R$ 200 mil, o que está acima do teto praticado em 2018 e que representava uma valorização significativa em relação ao que o próprio jogador ganhava.
Havia o reconhecimento de que Leandro Pereira contribuiu muito para a permanência da Chape na Série A ao marcar 11 gols no Brasileirão, sendo um deles o da vitória sobre o São Paulo, por 1 a 0, na última rodada. A intenção era ficar com o atacante, que também jogou no clube em 2014, quando marcou dez gols e acabou se transferindo para o Palmeiras.
O jogador, que tem seu vínculo ligado ao Brugge, da Bélgica, novamente sai valorizado da Chape. O Verdão terá que buscar um novo atacante. A prioridade é para alguém que jogue pelo lado do campo, com Wellington Paulista voltando a fazer a função como referência. Aylon, do América-MG e que pertence ao Internacional, está sendo avaliado. Ele, porém, não é considerado do mesmo patamar de Leandro Pereira.
A intenção da direção é de buscar seis atletas. Dois reforços estão bem encaminhados, um deles é o goleiro Wilson, do Coritiba, outro é o meia Renato, do Avaí. O novo camisa 1 é para repor a saída de Jandrei para o Genoa, da Itália, que deve ser anunciada em breve.
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No meio de campo, a Chapecoense busca mais um volante e um atleta de criação, já que Canteros não terá seu contrato renovado. Ele tinha o maior salário do time. O Verdão ainda quer mais um empréstimo do zagueiro Fabrício Bruno, que pertence ao Cruzeiro.