Depois de seis anos fora do Brasil zagueiro Maurício Ramos volta ao solo verde e amarelo para defender o verde da Chapecoense, que lembra um pouco sua passagem pelo Palmeiras de 2009 a 2013.
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Mas depois de atuar no Al Sharjah, dos Emirados Árabes, no Adanaspor e no Rizespor, da Turquia, e no Al Sailiya, do Catar, o zagueiro chegou até a se atrapalhar nos seus primeiros treinamentos na Chapecoense.
– Eu gritei Yalla Shabab, que é “vamos, vamos” em árabe, e ninguém entendeu – disse o jogador.
Mas é num bom português que ele pretende passar sua experiência para os demais jogadores e ajudar o time a sair da zona de rebaixamento, além de deixar de ser a segunda pior defesa, com 16 gols sofridos em dez jogos.
– Tem que ter muito trabalho, por onde passei sempre passei uma mentalidade bola, conversar bastante e começar a marcação lá na frente – destacou.
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Ele disse que escolheu a Chapecoense por ser um clube “família”, em que a torcida abraça o time. Elogiou a estrutura do clube e afirmou que o time é bom.
Questionado se poderia jogar no lado esquerdo, já que a maioria dos zagueiros da Chape são destros, disse que não tem problema.
– Faz seis anos que jogo pela esquerda. Sou o zagueiro que chamam de brucutu, que chega firme, que vai e mostra respeito. Mas também trabalho a bola, tento organizar – disse o atleta, sobre suas características.
Ramos disse ainda que o time precisa recuperar a força em casa. Disse que conversou com o atacante Ricardo Oliveira, do Atlético-MG, e ele lhe falou que sempre é difícil jogar na Arena Condá. Só que no domingo passado foi o Galo quem cantou.
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O nome do zagueiro já saiu no Boletim Informativo Diário da CBF, mas seu aproveitamento no jogo contra o São Paulo ainda não é certo. O contrato com o jogador de 34 anos é até 2020.
Enquanto isso a Chapecoense também busca reforços para o ataque. Henrique Almeida, ex-Coritiba, que foi emprestado pelo Grêmio, deve ser anunciado oficialmente nos próximos dias.
O gerente de futebol do clube, Michel Gazola, também confirmou o interesse em Pedro Henrique, do PAOK, da Grécia, e no atacante Clayton, ex-Figueirense, que pertence ao Atlético-MG.
– São nomes que estão na lista além de mais dois ou três. No caso do Pedro Henriqu depende de um acerto dele com o atual clube, pois vai entrar no último ano de contrato – destacou.
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