A Chapecoense anunciou mais uma saída, desta vez do coordenador científico Marcos Antônio Cezar. Seu nome vinha sendo associado nos bastidores a algumas divergências, que o próprio profissional classificou como “fofocas”. Havia comentários de desentendimentos com o ex-diretor-executivo Rui Costa e com alguns atletas.

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Na manhã desta terça-feira houve uma conversa do presidente Plínio David De Nes Filho com o coordenador científico e foi anunciado o afastamento.

Marquinhos é natural de Descanso, a 120 km de Chapecó, e começou a carreira esportiva no handebol, onde foi medalha de Prata nos Jogos Pan-americanos de 1995, em Mar del Plata. Depois foi preparador físico da seleção brasileira de Handebol e disputou as Olimpíadas de Pequim, em 2008. Na Chapecoense começou na base e foi fisiologista da equipe profissional em 2016. Quando o técnico Guto Ferreira foi para o Bahia, o levou como preparador físico.

Após a tragédia aérea com a delegação da Chapecoense na Colômbia, no final de 2016, Marquinhos retornou ao clube na reconstrução, como preparador físico do técnico Vagner Mancini. Foi campeão catarinense em 2017. Em maio deste ano houve uma nova mudança, com a vinda do preparador físico Marcelo Rohling e Marquinhos passou ao cargo de coordenador científico do clube.

Confira a nota divulgada pela Chapecoense:

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“O presidente Plinio David De Nes Filho recebeu nesta manhã o coordenador científico do clube, Marcos Antônio Cezar, que solicitou seu desligamento da Associação Chapecoense de Futebol. O pedido foi em razão dos últimos comentários envolvendo sua pessoa em possíveis ações que poderiam vir a causar instabilidade no clube neste momento delicado.

O mesmo entendeu que, desta maneira, prestou sua colaboração e solidariedade ao clube que ama e que serviu por muitos anos com extrema dedicação e profissionalismo.”

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