O meia argentino Alejandro Martinuccio não é mais jogador da Chapecoense. O diretor-executivo Rui Costa confirmou a saída em entrevista coletiva, no Centro de Treinamento do Clube, na tarde desta quinta-feira.

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– Foi uma decisão do clube por uma série de questões – afirmou o diretor.

O diretor não quis comentar detalhes mas o clima do jogador em relação à direção e comissão técnica não era bom. Sua última partida pelo clube foi no empate por 1 a 1 contra o Figueirense, no dia 19 de fevereiro, na Arena Condá, quando entrou no segundo tempo.

Depois disso ele não jogou e nem vinha sendo relacionado. Na noite de quarta-feira, enquanto o time enfrentava o Atlético-MG, pela Primeira Liga, Martinuccio expressou sua insatisfação nas redes sociais.

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“Para tirar dúvidas e malas (sic) falas sobre mim. Estou 100%, não estou machucado. São escolhas destas grandes mudanças e tenho que respeitar”, publicou o jogador, em sua conta no twitter.

Ele também rechaçou que estivesse sem vontade.

As publicações podem ter sido decisivas no desligamento.

– Dizer que a situação de ontem não teve um peso, teve, estamos sendo cuidadosos com o coletivo, não podemos ter protagonismo individual – destacou Rui Costa.

Nesta sexta-feira novamente o jogador fez uma postagem no instagram, com uma foto do ex-presidente Sandro Pallaoro, do vice-de futebol Mauro Stumpf e do diretor de futebol Cadu Gaúcho, vítimas do acidente aéreo da Lamia: “Hoje termina um ciclo para mim e não quero me despedir sem agradecer esses três caras….”

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Há um ano o jogador foi anunciado como reforço da Chapecoense, ainda necessitado de recuperação de uma cirurgia no joelho. Ele não há um ano e meio mas o clube apostou na sua recuperação.

Na Chapecoense ele fez apenas 14 jogos e marcou o gol da vitória por 1 a 0 diante do Internacional no ano passado, na Arena Condá.

Voltou a sentir lesão e por isso não viajou com o a delegação vítima do acidente aéreo na Colômbia.

Rui Costa lembrou que, na sua chegada na Chapecoense, o primeiro jogador com quem conversou foi o argentino. Ele lamentou que nem sempre os planos ocorrem como planejado e disse que respeita o jogador.

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