Em Chapecó, as vitrines das lojas estão decoradas de verde e branco, torcedores colocaram bandeiras em postos de combustíveis e nas sacadas dos prédios. O empresário Lino Cozzer, por exemplo, colocou uma bandeira de 15 metros quadrados na sacada do apartamento.

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– Vamos lá verdão, pra cima do Criciúma! – disse, otimista, o torcedor, que acompanhou todos os títulos do clube e até ajudou na construção do estádio Índio Condá, na década de 70.

A Prefeitura enfeitou os postes da Avenida Getúlio Vargas, o monumento O Desbravador e até os meios-fios nas ruas próximas ao estádio receberam as cores verde e branca.

– Nós estamos fazendo a nossa parte, agora os jogadores que façam a deles – brincou o funcionário público Alcedir Wojchowski, que ajudou a pintar o entorno da Arena, mas não estará no jogo por falta de dinheiro – ele vai ficar na torcida assistindo pela RBS, que transmite o jogo.

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Nas lojas, a procura por produtos da Chapecoense foi boa na semana que antecedeu a decisão.

– Vendemos mais de 400 peças só nesta semana – afirmou a comerciante Rosa Mohr Morais.

Cerca de três mil ingressos foram comercializados antecipadamente, segundo estimativa do gerente de futebol, Carlinhos de Almeida. Somente o sócio Edilson Longhinotti comprou seis ingressos para amigos e parentes, que virão de Abelardo Luz e Arvoredo para acompanhar a Chape.

A partir de hoje, a comercialização será somente nas bilheterias do estádio, das 10 horas às 16 horas. No domingo, também haverá venda a partir das 10 horas. A expectativa é de lotar a capacidade de 12.872 torcedores. Para libera mais de 10 mil lugares, ontem foram instaladas cinco câmeras de monitoramento.