O número de ocorrências com taturanas em Chapecó deixou em alerta a vigilância epidemiológica do município. Nos últimos dois meses foram 40 registros, sendo 36 que viram as lagartas e quatro vítimas que acabaram tendo queimaduras na pele, sem gravidade.

Continua depois da publicidade

No entanto, o biólogo Junir Lutinski, da secretaria de Saúde de Chapecó, alerta para a necessidade de buscar atendimento médico urgente em caso de contato com as taturanas, especialmente a Lonomia Obliqua, pois já ocorreram casos de morte na região.

Em janeiro de 2018 a agricultora Tereza Griebler, de 60 anos, moradora de Dionísio Cerqueira, morreu cinco dias após o contato com a lagarta.

Junir disse que elas são encontradas no período de verão, em troncos das árvores, no lado oposto do sol.

As lagartas urticantes têm uma característica bastante peculiar, elas têm uma espécie de espinho, que a gente chama de cerdas, em formato de pinheirinho. A Lonomia Oblíqua tem uma coloração marrom avermelhada, com as cerdas numa coloração mais esverdeada – afirmou Lutinski, em entrevista para a NSC TV de Chapecó.

Continua depois da publicidade

O biólogo orienta aos pais que vão para áreas de camping, para que façam uma inspeção no local. Chapéu, bonés, camisa comprida e caças ajudas a proteger a pele em áreas de possível presença destes animais.

No início do mês até uma inspeção foi realizada no Complexo Esportivo do Verdão, onde há bastante árvores e fluxo de pessoas.

Os principais sintomas de queimadura por taturana são inflamação, dor e, posteriormente, tonturas e náuseas. Em caso de contato é importante levar a lagarta para o médico analisar se é mesmo uma taturana, qual a gravidade e a necessidade de soro.