Neste sábado (13), todas as 26 unidades de saúde de Chapecó estarão abertas das 8h às 16h, sem fechar ao meio-dia, para o Dia D de vacinação contra a gripe e outras doenças. Além de garantir a imunização contra a influenza, os chapecoenses também poderão atualizar a carteira de vacinação contra a Covid-19, tétano, poliomielite e demais doenças.

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De acordo com dados divulgados pelo município, a cobertura vacinal em Chapecó está em apenas 18,67% dos grupos prioritários até o momento. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Chapecó, Lilian Galão, reforça a importância da população ficar atenta ao calendário vacinal, especialmente nesta época do ano.

— Já estamos no período de sazonalidade da doença, e em breve deve ficar mais frio, o que deve aumentar ainda mais a transmissão do vírus da gripe. Por isso, é importante que cada pessoa, principalmente dos grupos de maior vulnerabilidade procurem o serviço de saúde para colocar a vacinação em dia — destaca.

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Ampliação de horários

Além do Dia D, o município também trabalha com a ampliação do horário de atendimento das salas de vacinas dos Centros de Saúde da Família Efapi e SAIC. Além do horário habitual, que vai das 7h30 às 11h e das 13h às 17h, os locais estarão abertos das 17h às 21h, de segunda a sexta-feira. As unidades dos bairros Jardim América, Santo Antônio, Vila Real e da região Leste atuarão das 7h às 19h. As alterações acontecem no período de 9 a 30 de abril.

Outros bairros de Chapecó também receberão o Corujão de Vacinação, das 17h30 às 21h. A iniciativa acontece nos Centros de Saúde Cristo Rei, Sul e Belvedere no dia 16 de abril; e nos Centros de Saúde São Pedro, Norte e Quedas do Palmital no dia 30 de abril.

A adoção de horários especiais é uma estratégia da Administração Municipal para ampliar o acesso aos imunizantes.

— São alternativas para aquelas pessoas que trabalham durante a semana e não conseguem ir até as unidades de saúde — diz o secretário da Saúde, João Lenz.

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Quem são os grupos prioritários

Alguns grupos sociais são considerados vulneráveis e tem sua imunização priorizada, como gestantes e puérperas, crianças de seis meses a seis anos, povos indígenas, idosos com 60 anos ou mais e pessoas em situação de rua. Portadores de doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais ou deficiência permanente, independentemente da idade, também são prioridade.

Ainda fazem parte do grupo prioritário os trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e ensino superior, profissionais das forças de segurança e de salvamento, profissionais das Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, caminhoneiros e trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso).

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