Chapecó poderá ter aulas de Medicina na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em 2014. A previsão foi repassada pelo reitor Jaime Giolo, em entrevista coletiva concedida ontem pela manhã, no prédio da Reitoria em Chapecó.
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– A hipótese mais provável é em 2014 mas numa previsão mais ousada até poderia ser ofertada no segundo semestre de 2013 – disse o reitor.
Mas, para isso, é necessário o envolvimento da Universidade, das lideranças comunitárias e do poder público. A possibilidade de Chapecó também sediar um curso de Medicina foi confirmada na semana passada, em reunião de lideranças políticas de Chapecó, o deputado federa Pedro Uczai, o reitor e representantes do Ministério de Educação.
Há cerca de duas semanas havia sido anunciada a criação de 40 vagas de Medicina da UFFS para Passo Fundo.A decisão causou reação em Chapecó que passou a pressionar para que fosse também contemplada com o plano nacional de expansão dos cursos de Medicina. De acordo com o reitor, Jaime Giolo, foi essa mobilização mostrando que Chapecó também tinha condições de sediar o curso que acabou sensibilizando o Ministério.
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Chapecó também vai pleitear 40 vagas. Para isso um projeto deve ser encaminhado ao Ministério da Educação até setembro. Esse projeto dever indicar o número de leitos, médicos, residências médicas, estrutura de saúde, laboratórios, hospitais e investimentos. Giolo disse que é fundamental ter o compromisso dos governos municipal, estadual e federal na ampliação da estrutura de saúde. Ele afirmou que uma das exigências é de cinco leitos hospitalares atendidos pelo Sistema Único de Saúde para cada vaga ofertada. Como são 40 vagas seriam necessários 200 leitos. O Hospital Regional do Oeste tem 300 leitos. Mas há também o curso de Medicina da Unochapecó e por isso resta ver se o Ministério da Educação não vai exigir mais leitos.
– Vamos buscar essas vagas em toda a região – explicou Giolo.
Em relação a laboratórios a UFFS disse que tem condições de receber o curso, pois quatro unidades devem estar concluídas até o início do ano que vem e algumas contemplam a área da saúde, com o curso de Enfermagem.
O projeto deve ser concluído até setembro. Depois disso será encaminhado para o Ministério da Educação e passará por vistoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e avaliação do Conselho Nacional de Saúde.
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