Chapecó está há quase dois meses sem homicídios. O dado positivo foi apresentadona tarde de quinta-feira, em reunião do Colegiado de Governo na Agência de Desenvolvimento Regional de Chapecó, pelo delegado regional Wagner Meirelles e o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Ricardo Alves da Silva.
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De acordo com Meirelles a última morte deste tipo ocorreu no dia 28 de fevereiro, mas o ato, que foi um disparo de arma de fogo na rua Marechal Bormann, ocorreu no dia 24 de fevereiro.
Ele atribuiu a redução ao reforço de um delegado, três agentes e uma escrivã que atual especificamente com homicídios dentro do Departamento de Investigações Criminais. Esse reforço ocorreu em fevereiro, sendo que nos dois primeiros meses do ano Chapecó teve dez homicídios e um latrocínio. Em todo o ano passado foram 41 homicídios em Chapecó.
Prisão de líderes de facções foi decisiva
Outro fator decisivo, segundo o delegado, foi a prisão de líderes de facções criminosas com ramificações pelo estado. Esses líderes foram identificados em parceria com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e o Departamento Estadual de Administração Prisional (DEAP). Curiosamente seis pessoas foram presas um dia depois do último homicídio.
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A Polícia Militar também intensificou as blitzes, estimulou rede de vizinhos e projetos como o Guardiã Maria da Penha. Um drone está sendo comprado com o apoio da comunidade.