Chapecó, o principal município do Oeste catarinense, inicia nesta sexta-feira o ano de seu centenário de fundação. A data coincide com o início da propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio e televisão. Pela primeira vez, o cenário da campanha tem algumas singularidades. Teoricamente, os três candidatos pertencem a partidos de esquerda. São eles o prefeito e advogado Luciano Buligon (PSB), ex-vice e ex-PMDB, que comanda uma coligação com 13 partidos e inicia a jornada como favorito; a deputada estadual Luciane Carminatti (PT), liderando uma aliança com 11 siglas; e o deputado estadual Cesar Valduga (PCdoB), com apoio do PMDB.

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A campanha começa com as duas forças de esquerda mais tradicionais divididas. Houve tentativas de somar forças, mas a decisão do deputado Cesar Valduga, de oferecer o cargo de vice ao professor Gilberto Agnolin (PMDB) acabou inviabilizando o projeto. O PMDB não abriu mão da candidatura do ex-reitor, e o PT tomou a mesma posição.O município contará com mais de 140 mil eleitores. É o maior colégio eleitoral do Oeste. Além dos desafios da economia, fundada no agronegócio, tem problemas graves na área educacional.

De acordo com documento da Justiça Eleitoral, Chapecó tem a maior carência no ensino fundamental: 28,22% não completaram os estudos. A parcela com ensino médio incompleto também é expressiva, 23,33%.Embora o município conte com uma boa estrutura de ensino superior, as estatísticas indicam que apenas 6,9% do eleitorado têm formação universitária completa e 5,85% incompleta.Tema, portanto, prioritário para a campanha deste ano.

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