A Secretaria de Saúde de Chapecó confirmou nesta quinta-feira que mais duas pessoas morreram por dengue na cidade. Um homem de 66 anos morreu no dia 18 de março e uma mulher de 86 anos, com comorbidades, foi vítima da doença no dia 4 de abril. Além dessas duas mortes, um homem de 73 anos também faleceu pela doença no dia 23 de março.
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Desde o início do ano, Chapecó registrou 1.764 casos positivos da doença. Os bairros Efapi, Eldorado e Bela Vista são os locais com mais focos do mosquito Aedes aegypti, que é vetor da dengue, febre de chikungunya e zika vírus.
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Em meio ao alerta causado pela doença, as autoridades ressaltam que o apoio da população é essencial para o combate ao mosquito.
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— Neste período chuvoso é muito importante eliminar os pontos de acúmulo de água, cuidar com o lixo, usar roupas de manga comprida e repelente — afirma a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Karina Giachini.
Moradores do município podem denunciar locais com focos do Aedes aegypti por meio do telefone 3319-1407 ou pelo aplicativo Chapecó Digital.
Alerta no Estado
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), oito óbitos por dengue foram registrados em Santa Catarina desde janeiro de 2022. Os óbitos registrados pelos municípios também são considerados dados oficiais, mas precisam ser notificados ao Estado e depois dão inseridos no boletim divulgado a cada sexta-feira.
Com 16 cidades em situação de epidemia e com o maior número de mortes por dengue já registrado em um ano, Santa Catarina instituiu nesta semana o Centro Integrado de Enfrentamento à doença.
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Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), os integrantes do Centro Integrado se reunirão a cada semana e os municípios serão responsáveis por implementar e operacionalizar as ações de combate ao Aedes aegypti, informando dados e as dificuldades para o Centro Integrado.
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