Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o meia Marco Antônio, do Figueirense, garantiu estar há cinco meses disponível para fazer a sua primeira partida pela equipe profissional na atual temporada. De acordo com o atleta, faltou “transparência” de Milton Cruz, ex-treinador da equipe alvinegra, que preferiu não contar com ele até o momento em que permaneceu no comando técnico.
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— Conheço o Milton há bastante tempo. Jamais questionei as opções dele de me levar ou não. Mas realmente faltou transparência comigo, porque as desculpas que ele me dava só serviam para mim, para outros jogadores não. Eu tenho que respeitar se ele não gosta de característica, estilo, momento, mas o acredito que deveria ao menos haver transparência, porque sempre fui transparente com ele. Chegar em setembro e não ter sido relacionado para nenhum jogo foi difícil de assimilar — falou Marco Antônio.
Ainda, o meia alega que estava recuperado das hérnias, que prejudicaram seu começo de temporada, desde abril e que Milton Cruz indicava que ele estava lesionado.
— Estamos no fim de setembro e estou pronto há bastante tempo, nunca tive a oportunidade de falar, me defender, expor o meu lado. Muitas vezes eu via o nome dos jogadores disponíveis sendo citados e o meu não era, e eu treinava normalmente como os outros. Minha lesão da hérnia curou no mês quatro (abril). Um dia eu estava buscando minha filha na escola e um rapaz passou e falou: “Chinelinho, não vai sair do DM?”. Eu já estava fora do DM há muito tempo, mas respeitei porque o cara não sabia. O Milton me colocava como machucado e que não poderia contar — apontou.
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Procurado pelo Diário Catarinense, o técnico Milton Cruz preferiu não comentar sobre as declarações de Marco Antônio. No entanto, falou que a permanência do atleta no elenco tem sua participação.
— Se ele está no Figueirense é porque o segurei, porque ninguém queria que ele ficasse — falou o ex-treinador em rápido contato telefônico.
Nesta temporada, Marco Antônio jogou uma partida pela equipe de aspirantes e na penúltima rodada da Série B, o empate por 2 a 2 contra o São Bento, esteve no banco de reservas e não foi utilizado pelo técnico Rogério Micale. A assessoria de imprensa do Figueirense confirmou que o jogador estava liberado pelo departamento médico desde abril e que as hérnias foram os motivos da indisponibilidade dele apenas durante o Campeonato Catarinense e a Copa do Brasil.
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