A Controladoria Geral da União (CGU) determinou a demissão do professor Abraham Weintraub da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), devido às frequentes faltas ao trabalho sem justificativa. A decisão foi assinada pelo ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, e publicada no Diário Oficial da União desta última quarta (7). As informações são da Agência Brasil.
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A exoneração do serviço público é consequência de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), sendo assim, Weintraub se torna inelegível para ocupar cargos públicos por oito anos, conforme previsto na Lei Complementar 64/1990.
Em nota, a CGU comunicou que a exoneração foi motivada por “inassiduidade habitual”, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, quando o ex-ministro acabou acumulando 218 faltas ao trabalho, sem justificar o motivo do não comparecimento.
De acordo com nota da Unifesp, foram garantidos todos os procedimentos e medidas administrativas que seguiram os ritos previstos, conforme determina a respectiva legislação.
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“Desde o recebimento da denúncia inicial, via Ouvidoria, em 13 de abril de 2023, a universidade adotou todas as diligências cabíveis para apurar os fatos e colher os documentos necessários, instaurando um processo administrativo disciplinar (PAD) cuja apuração ocorreu sob sigilo, seguindo as determinações legais”, comunicou a universidade.
Quem é Abraham Weintraub
Abraham Weintraub é economista e foi ministro da Educação entre abril de 2019 e junho de 2020, quando decidiu deixar a equipe do então presidente Jair Bolsonaro, para assumir um cargo de diretor no Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos. Ele renunciou ao cargo em abril de 2022.
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