Depois de uma leve queda em fevereiro, a cesta básica em Florianópolis voltou a subir em março. Segundo o levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este mês o valor ficou em R$ 791,21 — aumento de 1% em relação a fevereiro.
Continua depois da publicidade
Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total
Na Capital, o custo representa 60,85% do salário mínimo líquido (ou seja, sem o desconto de 7,5% da previdência). É preciso trabalhar 123 horas e 17 minutos para comprar a cesta básica.
Só este ano, a variação do valor da cesta básica foi de 4,31%. Nos últimos 12 meses, esta variação foi de 6,60%.
Alimentos e passagens aéreas puxam alta da inflação em Florianópolis no mês de março
Continua depois da publicidade
Veja o valor das cestas básicas nas capitais brasileiras
- São Paulo – R$ 813,26
- Rio de Janeiro – R$ 812,25
- Florianópolis – R$ 791,21
- Porto Alegre – R$ 777,43
- Brasília – R$ 747,68
- Campo Grande – R$ 730,02
- Vitória – R$ 729,34
- Curitiba – R$ 728,06
- Belo Horizonte – R$ 712,51
- Goiânia – R$ 703,57
- Belém – R$ 667,53
- Fortaleza – R$ 663,22
- Salvador – R$ 620,13
- Natal – R$ 605,33
- Recife – R$ 592,19
- João Pessoa – R$ 583,23
- Aracaju – R$ 555,22
Salário mínimo ideal
O levantamento do Dieese também faz o cálculo do salário mínimo necessário, com base no valor da mais cara do Brasil, a de São Paulo, que este mês ficou em R$ 813,26. Além disso, leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
A estimativa do Dieese é de que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.832,20 em março, valor 4,84 vezes superior ao do salário mínimo atual, de R$ 1.412.
Leia também
Novo presidente da WEG, Alberto Kuba foi escolhido entre 12 executivos
Quem são as 10 maiores bilionárias do Brasil, segundo a Forbes