Quem mora em Florianópolis continua tendo um gasto alto para comprar os itens que compõem a cesta básica. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo para garantir o conjunto dos alimentos na capital catarinense foi de R$ 753,73 em julho deste ano.
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Os dados reunidos na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foram divulgados nesta sexta-feira (5) e Florianópolis aparece como a segunda capital onde é mais caro comprar os alimentos, atrás apenas de São Paulo, onde o custo da cesta básica é de R$ 760,45.
Segundo o Dieese, se forem comparados os valores dos alimentos em julho de 2022 e julho de 2021, houve aumento de preço em todas as capitais, e o salário mínimo necessário no mês passado, para manter uma família de quatro pessoas, deveria ter sido de R$ 6.388,55, número 5,27 vezes maior do que o mínimo atual de R$ 1.212,00.
Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, em 12 meses, o preço do litro de leite integral teve aumento acumulado de 80,91% em Florianópolis. O valor médio da farinha de trigo também acumulou altas de 19,29% na Capital e o preço do quilo do tomate subiu 0,17%.
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Se os preços da cesta básica em julho forem comparados aos R$ 600 do Auxílio Brasil, quatro das 17 cidades onde a pesquisa foi feita se enquadrariam no valor do benefício. São elas: Natal (R$ 587,58); Salvador (R$ 586,54); João Pessoa (R$ 572,63) e Aracaju (R$ 542,50).
Em comparação a cidades catarinenses, a cesta básica em Florianópolis supera o valor do conjunto de alimentos em municípios como Chapecó, onde o preço da cesta foi de R$ 539,36 – segundo Sindicato do Comércio – e Joinville, onde o preço médio chegou a R$ 305,52 no início de agosto, segundo o Procon.
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