Pelo segundo mês consecutivo, a cesta básica de Florianópolis apresentou o maior reajuste entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese.
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Após uma alta de 10,92% em agosto, o grupo dos 13 itens básicos apresentou reajuste de 5,23% no mês passado, chegando a R$ 310,92. No ano, a variação acumula alta de 14%.
Com o novo reajuste, a cesta básica de Florianópolis passa da quinta para a segunda posição no ranking das mais caras, aponta a pesquisa realizada pelo Dieese. Entre 17 capitais que aparecem no levantamento, Florianópolis só fica atrás de Porto Alegre, onde o preço da cesta básica está em R$ 311,44.
Na Capital catarinense, as maiores altas de setembro foram do tomate (22,29%) e da batata (22,06%) e as principais baixas da farinha de trigo (-6,18%) e da manteiga (-3,29%).
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O Dieese informa que nos últimos 12 meses encerrados em setembro o custo médio da cesta subiu em todas as cidades pesquisadas, sobretudo em Fortaleza (22,44%), Vitória (20,48%) e Florianópolis (19,43%). Já os reajustes menores foram computados em Salvador, de 4,63%, Goiânia, de 8,07%, e Belém, de 11,3%.
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, o Dieese calcula que o salário mínimo do trabalhador no país deveria ter sido de R$ 2.616,41 em setembro, a fim de suprir as necessidades básicas do brasileiro e de sua família. Ou seja, 4,21 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622.
As cestas mais caras
Porto Alegre – R$ 311,44
Florianópolis – R$ 310,92
São Paulo – R$ 309,08
Vitória – R$ 300,71
Rio de Janeiro – R$ 297,17