O candidato à prefeitura de Florianópolis Cesar Souza Junior (PSD) foi entrevistado nesta terça-feira no programa Conversas Cruzadas, da TVCOM.
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O programa – apresentado por Renato Igor e com a participação dos colunistas do DC Moacir Pereira e Rafael Martini – foi marcado por críticas ao atual modelo de gestão municipal. O primeiro bloco iniciou com a polêmica em torno das acusações feitas no horário eleitoral sobre a mulher de Gean Loureiro (PMDB).
– Trouxe à tona apenas fatos públicos, como nomeações e convênios. A privacidade da família termina quando inicia o dinheiro publico – argumentou o candidato.
Cesar afirmou que existe uma má gestão do dinheiro público, e citou como exemplo o alto número de cargos comissionados na administração municipal e disse que pretende reduzir em 50% os 700 comissionados que existem hoje na prefeitura. O candidato também se comprometeu a não aumentar impostos.
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Sobre as construções irregulares, afirmou que deverá melhor a infraestrutura em regiões já consolidadas e trabalhar com fiscalização para evitar que novas obres irregulares surjam. Os projetos para o Centro abriram o segundo bloco. Para solucionar o problema, a aposta é a revitalização da região, iniciando com a reforma do casario histórico e a redução de ISS e IPTU para segmentos de comércio. Além da melhoria de espaços já existentes, como a Passarela Nego Quirido.
– Vamos fazer uma cidade da criança decente, no contraturno escolar, oferecendo esporte e lazer para as crianças.
No terceiro bloco, foram abordadas questões polêmicas como o aborto, onde Cesar se posicionou contrário, sendo a favor apenas nos casos que a lei permite. Também afirmou ser favorável à união civil homossexual, mas não religiosa.
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O pessedebista pretende criar um centro de referência municipal para recuperação de dependentes químicos, com 80 leitos. Para cumprir as metas, Cesar afirma que ira buscar recursos com o governo federal, empréstimos com o BNDES e com parcerias público-privadas.
Para a educação, a proposta é a adoção do programa de educação integral, com aulas e no contraturno a utilização de espaços já existentes. A meta é em quatro anos agregar cinco bairros por ano, iniciando com os bairros de mais baixo Indice de Desenvolvimento Humano.
O candidato encerrou o quarto bloco defendendo a transparência no poder público, com um portal com os gastos da prefeitura, além do uso das redes sociais como forma de comunicação com a sociedade e também como mecanismo para fiscalizar ocupações irregulares.
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