O lúpulo sempre foi usado no Brasil como ingrediente secundário, fornecendo apenas um amargor quase imperceptível às cervejas comerciais. Mas com o surgimento das cervejarias artesanais isso está mudando e hoje já temos vários exemplos de cervejas que fazem bonito neste quesito.
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– A blumenauense Eisenbahn é a pioneira do lúpulo em Santa Catarina, com a sua “5”, cerveja no estilo Amber Lager com amargor equilibrado com o lamte e aroma característico de lúpulo.
Foto: Eisenbahn / Divulgação
– A também blumenauense Bierland produz cervejas lupuladas que fazem sucesso na Oktoberfest, como a Pale Ale e a Vienna.
Foto: Bierland / Arquivo Pessoal
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– A Schornstein, da alemã Pomerode, inspirou-se nas tradições inglesas ao elaborar a sua IPA, que harmoniza o sabor caramelado do malte com o amargor e aroma de lúpulo.
– A representante lupulada da Grande Florianópolis é a surpreendente Jester American Pale Ale, de Águas Mornas, com amargor elevado e lupulagem acima da média nacional para o estilo.
Foto: Jester / Divulgação
– Quem gosta de lúpulo não tem como errar com as cervejas da Bodebrown, de Curitiba, que produz entre outras a Perigosa, uma Double IPA (variedade mais forte da IPA), com amargor extremo e muito lúpulo tanto no aroma quanto no sabor.
– A paulista Colorado, de Ribeirão Preto, utiliza rapadura como ingrediente da Índica, a sua IPA tradicional, e da Vixnu, a sua Double IPA, uma cerveja potente com 9,5% de álcool e muito lúpulo.
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– E mais ao Sul a porto-alegrense Seasons produz a Green Cow IPA, uma autêntica representante do estilo americano, bastante seca e amarga e com aroma intenso de lúpulo.
– Não se assuste se ao primeiro gole essas cervejas parecerem amargas demais. Após quebrada a barreira do amargor, o lúpulo pode virar uma obsessão.