O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) pode ser emitido de forma digital. O Brasil é o primeiro país a oferecer este tipo de serviço de forma online. A medida foi possível após parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia.

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Antes, para receber o documento, a pessoa tinha que comparecer a uma unidade credenciada (o que, às vezes, exigia alto gasto com deslocamento) porque era imprescindível a assinatura do viajante. Agora, a solicitação, o acompanhamento e o recebimento do certificado têm trâmite totalmente digital.

Mais de cem países exigem o certificado para comprovar, principalmente, a imunização contra a febre amarela. Alguns países, como Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, não fazem questão de que ele seja apresentado. Já em outros casos, como Austrália, Bahamas e Tailândia, não é permitida a entrada sem o documento, inclusive quando a pessoa faz uma conexão internacional em aeroportos destes países.

Após tomar a vacina, de forma gratuita, em uma unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) ou em algum dos serviços de vacinação privados credenciados, o viajante deverá fazer a solicitação do CIVP pelo site Portal de Serviços. O processo passa a ser analisado pela equipe da Anvisa e, se aprovado, uma mensagem é enviada em até 5 dias úteis. O usuário deve então imprimir o cartão e assinar no local indicado.

Anualmente, são realizadas cerca de 730 mil solicitações do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia. Com a digitalização do processo, a estimativa de redução de custos para os cofres públicos é de R$ 120 milhões por ano. Outras informações estão no site da Anvisa.

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