Poucos sabem, mas uma das primeiras competições dos Jogos Abertos está na realização do cerimonial de abertura. Depois que virou um show, os municípios se esmeraram cada vez mais. E a pergunta se repete a cada ano: quem realizou o cerimonial mais bonito até hoje? Cada qual guardou uma peculiaridade, fica difícil fazer juízo de valor. O que vale, mesmo, é o envolvimento da comunidade. Alguns destaques Chapecó brilhou com danças folclóricas da região e a história da fundação do município. Florianópolis inovou no Estádio Orlando Scarpelli quando colocou uma soprano a cantar o Hino Nacional – em noite de forte vento Sul -, até então apenas executado por uma banda. Em 1988, Joaçaba também destacou-se com o Hino executado ao solo de um violino. Blumenau, embora tenha realizado um cerimonial às 16h, com a presença de Zico, conseguiu se superar. Um banho Todos foram realizados com muito brilho. Para a coluna, Joinville se superou numa noite de muita chuva, trovoadas e relâmpagos que se misturaram à inovação do raio laser. Crianças formaram o desenho das modalidades que seriam disputadas. Quanto mais chovia, mais bonito ficava. O professor João Kioschi Otuki dirigia a Fundação de Joinville e sua mulher coordenou o cerimonial. Inesquecível, literalmente um banho. Pérolas Valdomiro Grudmann, narrador folclórico dos Jasc, ex-prefeito de Timbó. Uma narração de bocha na rádio Cultura de Timbó é um show. Uma corrida de cavalo, onde alugou uma mula para acompanhar o páreo e acabou vencedor. Mas até hoje não conseguiu realizar seu sonho. Transmitir o seu enterro. Alegres rapazes É difícil juntar os alegres rapazes da imprensa. No velho Estádio Adolfo Konder isso era possível. Os repórteres se encontravam num banquinho atrás de um dos gols do Adolfo Konder. E quem estava de folga e ia assistir ao jogo também se dirigia para aquele local. Na foto acima, da esquerda para a direita: Adilson Sanches, Paulo Brito, Mário Medaglia, Mauro Pires e Miguel Livramento. O encontro Foto acima é de Florianópolis, Ponta do Vinagre, 1960, onde hoje está o edifício do Fórum, Assembléia, DNER, naquelas imediações. A cidade ao fundo e, bem no cantinho direito, o tradicional Miramar. O fotógrafo Paulo Dutra passava na hora e flagrou a dupla. Que tanto papo teriam Paulo Brito (de chapéu) e Walter Souza há 40 anos? Esquenta a Seletiva O principal jogo do domingo é o do líder Tubarão, que vai a Lages testar a força do time local, que teve sua primeira vitória no meio da semana e promete, segundo o técnico Mazinho, começar a incomodar muito e até brigar por uma vaga. A Chapecoense tenta a recuperação em casa com o Alto Vale. O Verdão tem tradição e costuma sair de situações difíceis. O Fraiburgo, que montou um time bastante forte, e o Kindermann fazem jogo igual, equilíbrio é a palavra-chave. E o Brusque tem compromisso difícil, em casa, com o Joaçaba. A Seletiva está esquentando a cada rodada. Promete muitos jogos emocionantes.

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