Chapecó deu um adeus às vítimas do acidente da Chapecoense durante a cerimônia de homenagem na tarde deste sábado no estádio Arena Condá. Sob forte chuva, o velório teve duração de três horas e foi marcado por mensagens de gratidão e esperança. Ao final, o publicou vibrou e cantou junto o famoso grito da torcida: “vamos, vamos Chape! Vamos, vamos Chape!”.
Continua depois da publicidade
Após as honras militares no desembarque no aeroporto Serafin Enoss Bertaso às 11h15min, os caixões foram levados em caminhões abertos num cortejo fúnebre de 1h20 pelas principais vias da cidade. Os caixões chegaram por volta de 12h no estádio e, um a um, levados até o gramado em área reservada para familiares e amigos dos jogadores e da equipe técnica do time.
O presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, foi o primeiro a discursar na cerimônia e pediu aos torcedores que mantenham a esperança e honrem seus heróis. Ele assegurou que o time vai continuar. Vestindo a camisa do Atlético Nacional, o prefeito de Chapecó Luciano Buligon agradeceu o povo colombiano por todo auxílio. O presidente Michel Temer e o governador Raimundo Colombo participaram da cerimônia, mas não se pronunciaram.
Cerca de 20 mil pessoas compareceram à Arena Condá para o velório coletivo. Um dos momentos emocionantes foi quando o mascote da Chapecoense, o indiozinho Carlos Miguel, de 5 anos, entrou no estádio.
Antes do início da cerimônia, a mãe do goleiro Danilo, dona Ilaídes Padilha, conhecida por confortar um repórter ao vivo, foi uma das mais aplaudidas pela torcida. Moradores da cidade e torcedores, não só da Chapecoense, mas de tantos outros times do Brasil e do mundo, observam a cerimônia da arquibancada. Telões também foram montados no estádio.
Continua depois da publicidade
O ex-jornalista da Rede Globo Cid Moreira leu dois trechos bíblicos durante a homenagem e o bispo da Diocese de Chapecó, Dom Odelir José Magri, leu uma mensagem do Papa Francisco.
Torcedores se reúnem para despedida na Arena Condá