A Fundação do Meio Ambiente (Faema) ergueu uma cerca ao redor do broto que nasceu na base do tamarindo centenário, situado no acesso à ponte Vilson Kleinübing. Desde semana passada, quem passa pelo local pode ver a árvore guarnecida por uma cerca de ferro galvanizado e correntes. Aos 123 anos, a árvore foi cortada em setembro do ano passado por uma falha na comunicação entre a Faema e a Secretaria de Serviços Urbanos.

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À época, foram coletadas 150 sementes do tamarindo. Levadas para um viveiro, três delas germinaram e, no momento, estão com 30 centímetros de altura. As mudas poderão ser replantadas quando tiveram cerca de um metro. O presidente da Faema, Jean Carlos Naumann, afirmou que ainda não há endereço definido para elas, mas existe a possibilidade de serem transferidas para a mesma praça, no acesso à ponte Vilson Kleinübing.

Naumann explicou que a germinação nos tamarindos é bastante complicada. A semente é revestida por uma camada protetora muito resistente, que dificulta o processo. Por isso, a estratégia adotada foi deixar as sementes submersas na água por 24 horas. Em seguida, a capa que as envolve foi quebrada. Mesmo assim, apenas três conseguiram brotar.