Os trabalhadores da Paulotur vão recorrer à Justiça, mas não tem perspectiva de receber salários e outros pagamentos em atraso. “Não tem mais nada em nome dele, nem um parafuso,”, lamenta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo na Grande Florianópolis, Dionísio Linder.

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Na tarde de terça-feira, o Conselho Estadual de Transportes rompeu o contrato de concessão da Paulotur para atender Garopaba, Imbituba e a região Sul de Palhoça. As 12 linhas estão sendo atendidas emergencialmente pela Jotur e Santo Ângelo.

Agora, o problema fica para os funcionários. Em entrevista ao Notícia na Manhã, Linder disse que estão com salários atrasados cerca de 60 trabalhadores, entre funcionários do administrativo, vendedores de passagens nas rodoviárias, mecânicos e pessoal da limpeza. “Motoristas e cobradores, no primeiro dia de greve, receberam os salários, mas alguns retornaram de férias e não receberam o adiantamento ainda”, relata Linder. “Há dois anos a empresa vem demitindo e não pagando os direitos, e a coisa se agravou agora.”

O Sindicato vai entrar com ações judiciais. As perspectivas, a partir de casos anteriores, não são boas. “Já temos sentença transitada em julgado, com multa diária, e ele não está pagando”, reclama Linder. Por enquanto, a entidade promete ajudar os trabalhadores com vaquinhas e rifas.

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