Nem bem a 16ª edição do Planeta Atlântida encerrou e os primeiros números do evento estão sendo divulgados. As informações oficiais serão repassadas apenas na próxima semana. A estimativa da organização do evento é de que pelo menos 60 mil pessoas passaram pelo festival nos dois dias, entre público pagante, convidados, trabalhadores e artistas.

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Na visão do diretor geral da Engage, Flávio Steiner, a quantidade de pessoas no Planeta se manteve na mesma média do ano passado. Neste ano, a expectativa é de que tenham sido 32 mil na sexta-feira e 28 mil no sábado.

-Era mais ou menos dentro do esperado-, destacou Steiner. A justificativa para que não houvesse grande crescimento é de que a cena da música em Florianópolis é muito competitiva. Mesmo assim, o planeta continua sendo o maior festival e trouxe 80 atrações este ano nos palcos, nas tendas e no camarote. Segundo o diretor, a maior fatia do público do evento se concentra entre 14 e 18 anos.

-É quase um parque de diversões para adolescente-, comentou.

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A edição deste ano está se encerrando e atrativos para 2014 estão sendo analisados. A organização ainda não adiantou algumas possibilidades para o evento do ano que vem.

Outros números

Além da quantidade de pessoas, o impacto do Planeta Atlântida pode ser contabilizado pelo consumo do público. A estimativa de coordenador de infraestrutura de evento, Dudu Durgante, é de que tenham sido vendidos 120 mil unidades de bebidas, incluindo refrigerantes, cervejas, águas e energéticos. Mais de 65 mil salgados também devem ser comercializados, como mini calzones, hambúrgueres e cachorro-quente.

Mas Durgante destaca que estes dados ainda não foram consolidados. As informações exatas e divididas por produtos serão divulgadas na próxima semana.

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Para fazer circular bebidas e comidas foi necessária uma equipe de 600 pessoas que trabalharam no atendimento dos planetários no serviços de bar e cozinha.

Segurança do Planeta

-O lugar mais seguro do planeta é o Planeta-, brincou o diretor da Squadra Consultoria, Gustavo Caleffi, responsável por fazer a segurança do evento. Numa avaliação preliminar, ele destaca que houve uma redução no número de ocorrências de segurança. Mas que, mesmo havendo alguns registros, é bem abaixo para um evento do porte do festival e envolvendo tanta gente.

Houve queda estimada de 20% nas ocorrências policiais. Nas de socorro também houve, mas ainda sem dados específicos. As ocorrências policiais contemplam os registros de perdas de documentos, carteiras e eletrônicos e as tentativas de acesso com ingressos falsos.

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Já nas de socorro, há casos de pessoas com alguma dor, com pequenos ferimentos e ingestão em excesso de álcool, assim como alguns casos de pressão baixa.

O posto da Unimed chegou a receber cerca de 200 pessoas sexta-feira e a estimativa para o sábado era a mesma. O posto da polícia não tinha dados consolidados ainda.

A secretária Luciana Pires, 24, entrou para a estatística feita pela Unimed no último sábado. Ela chegou às 22h30 no Planeta para curtir O Rappa, mas teve que procurar atendimento por causa de uma forte dor de cabeça.

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-Acho que é por causa do som alto-, comentou.

Como estava perto do Pretinho Convida, resolveu pedir um remédio. Enquanto a banda preferida tocava no palco principal, estava sendo medicada.

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