O ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-SC) levou cerca de 500 pessoas para o Centro da Capital catarinense ontem de tarde, a maioria ligada a entidades sindicais. Defesa da Petrobras, estatal envolvida em denúncias de corrupção; além de reforma polícia e melhorias na legislação trabalhista estavam entre as reivindicações dos participantes. A manifestação durou cerca de três horas e foi uma “resposta antecipada” ao protesto marcado contra o governo federal para domingo.
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De acordo com Neudi Giachini, integrante das coordenações estadual e nacional da CUT, o ato organizado não foi para defender o governo federal, mas para protestar por melhorias sociais:
– Queremos uma reforma política e a proteção da Petrobrás. Além disso, estamos cobrando direitos trabalhistas que o governo se comprometeu a preservar.
Diversas entidades sindicais participaram da manifestação. Políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) também marcaram presença e comentaram sobre o atual momento do partido que comanda o governo federal.
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– Se há corrupção na Petrobras, todos os envolvidos devem ser punidos. Mas quem protesta precisa ter responsabilidade, pois temos uma presidente eleita de forma democrática – afirmou o deputado estadual Dirceu Dresch (PT), se referindo à proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), uma das pautas da manifestação de amanhã.
Os manifestantes se reuniram em frente à Catedral, no Centro de Florianópolis, às 14h, onde ficaram até as 16h. Depois eles caminharam até o Terminal Rodoviário Rita Maria. Durante a marcha, as ruas Tenente Silveira e Álvaro de Carvalho foram interditadas pela Polícia Militar (PM), que acompanhou o protesto e teve que conter dois princípios de confusão, provocados por pessoas contrárias à pauta da manifestação organizada pela CUT. A caminhada terminou por volta das 17h30, em frente à rodoviária.