Um menino de 11 anos com um único objetivo: tornar-se jogador profissional de basquete paraolímpico. Vítor Hugo Cidral Cambuzzi começou a praticar o esporte há dois anos e sonha em ser atleta do Raposas do Sul, equipe de basquete de cadeiras de rodas de Joinville. Para chegar lá, ele já atua no time juvenil e admite que o treino, às vezes, é puxado.
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– Algumas vezes, acabo virando o corpo com a própria cadeira e caio. Mas todo o esforço compensa-, garante o menino, que também faz aulas de natação.
Ele é um dos 450 participantes que estarão no Expocentro Edmundo Doubrawa, na manhã desta quinta-feira, para comemorar o 3º Festival Paraolímpico Recreativo Escolar.
O evento é destino a alunos com deficiência, entre 5 e 17 anos, que estejam regularmente inscritos em escolas da rede oficial de ensino ou clubes e associações voltadas para a socialização, inclusão e integração.
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– O esporte dá autonomia para eles fazerem as coisas do jeito deles-, garante a mãe de Vítor, Mirani Cidral Cambuzzi.
Para ela, o esporte é fundamental para a autoestima e para provarem que são capazes.
– Evita que eles fiquem ociosos, além de colocá-los em um bom caminho e plantar novos sonhos-, acredita.
Durante o evento, brinquedos infláveis e esportes como xadrez, vôlei e basquete irão alegrar as crianças presentes. Esta é a terceira edição do evento que encerra as atividades do departamento de paradesporto da Felej neste ano.
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Segundo a coordenadora do paradesporto, Rosicler Ravache, este ano houve aumento no número de escolas participantes, além de um reforço de 70 professores para auxiliar nas atividades.