O estudo, divulgado nesta segunda-feira pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), aponta que as profissões de químico, enfermeiro, piloto de avião, comissário de bordo, farmacêutico e cabeleireiro, são as mais propensas ao surgimento de câncer.

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De 8% a 16% dos doentes desenvolveram câncer por causa do trabalho. O ambiente e condições de trabalho são fatores que influenciam diretamente na saúde do trabalhador. No caso do câncer de pulmão, de cada dez casos, um é consequência da atividade profissional. O mesotelioma (tipo de câncer mais comum na pleura, membrana que envolve o pulmão) é 100% decorrente da exposição ao amianto.

A pesquisa também revela que a poeira de cereais, de madeira, couro, e medicamentos quimioterápicos, podem causar câncer.

No Rio de Janeiro, pelo menos 19 tipos de tumor foram associados à ocupação profissional, como câncer de laringe, pele, leuceminas, fígado, entre outros.

A pesquisa deve funcionar como ferramenta para que os profissionais da saúde possam relacionar as causas do surgimento de tumores ao tipo de trabalho exercido.

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